A intuição como preâmbulo à ciência: um estudo de abordagem filosófica
Intuition as a preamble to science: a study of philosophical approach
Resumo
Este artigo teórico apresenta o ponto de vista filosófico de alguns autores que trataram o tema intuição, sendo que entre os mais importantes podem ser encontrados: Aristóteles – diz que a intuição é uma verdade de ordem mais elevada que a verdade científica. Ela não pode ser incluída na ciência porque foge à demonstração e se dá por evidência imediata. Bergson considera a intuição como fonte da criatividade. Já Nicolau de Cusa afirma que só se alcança a intuição se soubermos vencer as contradições de ordem racional e múltipla. Para ele, a intuição de base corresponde à visão imediata da identidade de si mesmo, no homem. Através da elucidação etimológica dos termos, podemos entender melhor a visão da Ciência Ontopsicológica: intuição (intus+actionis) significa ver dentro, ver o íntimo de origem da ação. Intelecção (intus+legere+actionis), ou seja, o intelecto lê o íntimo da ação. A consciência (cum+scire+entia) é o saber conforme a ação do ser ou conforme a intelecção. No entanto, como a consciência sofreu condicionamentos externos distônicos ao mundo da vida, ela deve ser autenticada, ou seja, reversível ao seu real. A intuição da consciência pura corresponde à visão ôntica, que é percepção evidente do princípio radical do ser humano. Esta visão foge da compreensão racional e se mantém acima da evidência lógica.
Palavras-chave
: intuição; ciência; Filosofia; Ontopsicologia.
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.18815/sh.2012v2n3.2
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