A concepção de religião e o papel das instituições religiosas segundo Tolstói
DOI:
https://doi.org/10.18815/sh.2023v13n23.636Palavras-chave:
Evangelho, doutrina cristã, religião, instituições religiosas, não resistência ao malResumo
O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma reflexão em torno da obra Minha religião, de Liev Tolstói, pontuando a diferenciação que o autor faz entre a religião cristã e a postura das instituições religiosas perante os ensinamentos bíblicos. O escritor nasceu dentro da aristocracia russa e, desde muito jovem, frequentava ambientes considerados intelectuais. Alistou-se no exército russo ao lado de seu irmão, anos depois, porém, encontra aborrecimento nas armas e violências e dedica-se à sua escrita. Tolstói relata em sua obra que, desde jovem, foi frequentador de igrejas e leitor do Evangelho, sendo atraído para dentro da doutrina do cristianismo pelas premissas de amor e altruísmo. Desiludido com o sentimento de que há algo errado na maneira como a Igreja trata e compreende o Evangelho, o escritor propõe uma reinterpretação de conceitos basilares da doutrina cristã, buscando um viés mais puro de compreensão e, ao mesmo tempo, evidenciando a distinção entre a Igreja enquanto instituição e a doutrina cristã, de fato, enquanto possibilidade existencial de vida.
Referências
TOLSTÓI, L. Minha religião. Organização e tradução de Dinah de Abreu Azevedo. São Paulo: A Girafa, 2011.
TOLSTÓI, L. Uma confissão. Tradução e apresentação de Rubens Figueiredo. São Paulo: Mundo Cristão, 2017.
TOLSTÓI, L. O reino de Deus está entre vós. Tradução de Celina Portocarrero e apresentação de Fr. Clodovis Boff. 2. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1994.
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