O conceito de nostalgia de unidade e o sentimento do absurdo em O mito de Sísifo de Albert Camus

Autores

  • Alberto Luiz Silva de Oliveira Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.18815/sh.v15i26.710

Palavras-chave:

existência, nostalgia, absurdo, metafísica

Resumo

O presente artigo tem como objetivo tratar sobre o conceito de nostalgia de unidade e o sentimento do absurdo. Estes dois conceitos participam de forma fundamental do pensamento existencial do filósofo franco-argelino Albert Camus. A partir da reflexão disposta por esses dois conceitos, buscamos responder a dois problemas que se apresentam: a) como se constitui a relação entre consciência e mundo fenomênico, e b) como a dinâmica do sentimento do absurdo e a unidade com o mundo formam uma leitura original do autor sobre questões clássicas da filosofia existencial. Justamente buscando responder essas questões, optamos por uma curadoria bibliográfica que se estende do texto O mito de Sísifo (1942) a obras secundárias e também textos de comentadores do autor.

Biografia do Autor

Alberto Luiz Silva de Oliveira, Universidade Federal de Uberlândia

Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU. Mestre em Filosofia pela Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP (2022), na linha de pesquisa Ética, Fundamentos Morais e Valores. Graduado em Licenciatura Plena em Filosofia pela Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP (2019). Tem especialização em Educação Digital pela Faculdade de Tecnologia SENAI Florianópolis, SESI / SENAI (2023). Foi residente pedagógico, no período 2018-2019, no Instituto Federal de Pernambuco - IFPE. Tem interesse na área de Filosofia, com ênfase em Ética e Filosofia Política e estuda atualmente as implicações éticas do conceito de Revolta no pensamento de Albert Camus.

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Publicado

2025-06-20

Como Citar

Luiz Silva de Oliveira, A. (2025). O conceito de nostalgia de unidade e o sentimento do absurdo em O mito de Sísifo de Albert Camus. Saber Humano: Revista Científica Da Faculdade Antonio Meneghetti, 15(26), 108–124. https://doi.org/10.18815/sh.v15i26.710