Violación de los derechos humanos por parte de empresas transnacionales y necesidad de rendición de cuentas internacional
DOI:
https://doi.org/10.18815/sh.v14i25.699Palabras clave:
derechos humanos, empresas, humanización, responsabilidad internacionalResumen
El entorno comercial global pone de relieve el mayor papel y empoderamiento de las empresas transnacionales, que es resultado de la globalización económica. Así, la globalización conduce a una intensificación de las relaciones económicas globales y, con ello, a un estímulo a la competencia y a la búsqueda incesante de beneficios por parte de las empresas, en detrimento de la protección de los derechos humanos. En este contexto, es necesario responsabilizar a estas empresas a nivel internacional por violaciones de derechos humanos. Por lo tanto, es necesario estudiar las formas actuales y proyecciones a futuro respecto de la responsabilidad internacional de las empresas transnacionales cuando violan los derechos humanos en sus actividades empresariales. Para abordar el tema se utilizó como teoría básica la doctrina de Meireille Delmas-Marty y se utilizó la fenomenología hermenéutica, ya que se consideró necesaria la comprensión para luego poder interpretar los problemas e interrogantes que rodeaban el tema. Además, la investigación se complementó con el uso del método del procedimiento monográfico. El procedimiento utilizado fue la investigación bibliográfica y el análisis de documentos. Se encontró que si bien las diversas disposiciones de responsabilidad social de las empresas han crecido significativamente, no están exentas de críticas, tanto por ser propuestas iniciadas por las propias empresas, como por su carácter de inobligación y sanciones. Por tanto, es necesario responsabilizar jurídicamente a las empresas, lo que exige sofisticación de las propuestas y superación de los obstáculos que aún existen.
Citas
DELMAS-MARTY, M. Résister, responsabiliser, anticiper. Paris: Seuil, 2013.
DELMAS-MARTY, M. Três desafios para um Direito Mundial. Tradução Fauzi Hassan Shoukr. Rio de Janeiro: Lúmen Juris, 2003.
DIAS, R. M. P. B. A responsabilidade internacional das empresas transnacionais por ofensas aos direitos humanos. 2009. 159 f. Dissertação (Mestrado em Direito) - PUC São Paulo, 2009.
FRYDMAN, B. A Pragmatic Approach to Global Law. In: ______. La science du droit dans la globalization (col. ‘Penser le droit’). 2011.
FRYDMAN, B. Comment penser le droit global? In: Série des Workings Papers du Centre Perelman de Philosophie du Droit nº 2012/2. Bruxelles, 2012.
FRYDMAN, B. Le droit global selon l’Ecole de Bruxelles: l’évolution d’une idée centenaire. In: Série des Workings Papers du Centre Perelman de Philosophie du Droit nº 2014/3. Bruxelles, 2014.
FRYDMAN, B.; LEWKOWICZ, G. Les Codes de Conduite: Source du Droit Global? In: Série des Workings Papers du Centre Perelman de Philosophie du Droit nº 2012/2. Bruxelles, 2012.
GARCIA CANCLINI, N. A globalização imaginada. São Paulo: Iluminuras, 2007.
GOLIA, A. The “Ecuador Resolution” Between Ideality and Feasibility.
JUSTIÇA GLOBAL BRASIL. ONU aprova marco histórico para responsabilizar empresas por violações de direitos. Disponível em: http://global.org.br/arquivo/noticias/onu-aprova-marco-historico-para-responsabilizar-empresas-por-violacoes-de-direitos/. Acesso em: 20 out. 2015.
LINKLATERS. LL Environment and Climate Change Bulletin. Disponível em: http://www.linklaters.com/Insights/ECC/Pages/Chandler-v-Cape-plc.aspx. Acesso em: 26 abr. 2015.
MACHADO MUÑOZ, S. La Regulación de La Rede. Poder y Derecho em Internet. Taurus: Madrid, 2000.
MARTIN-CHENUT, K. Droits de l’homme et responsabilité des entreprises: Les “príncipes directeurs des nations unies”. Disponível em: saudeglobaldotorg1.files.wordpress.com/. Acesso em: 29 abr. 2015.
NASSER, S. H. Fontes e normas do direito internacional: um estudo sobre soft law. São Paulo: Atlas, 2005.
REINISCH, A. The Changing Internacional legal framework for Dealing with Non-State Actors. In: ALSTON, P. (coord.). Non-State Actors and Human Rights. Oxford: Oxford University Press, 2005.
RIVERA CANTÚ, H. F. Empresas y derechos humanos: hacia uma regulación jurídica efectiva, o el mantenimiento del status quo? Anuário Mexicano de Derecho Internacional, México, vol. XIII, p. 313-354, 2013.
RUGGIE, J. G. Quando os negócios não são apenas negócios: as corporações multinacionais e os direitos humanos. Traduzido por Isabel Murray. São Paulo: Planeta Sustentável, 2014.
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2011.
VARELLA, M. D. A internacionalização do direito: direito internacional, globalização e complexidade. Brasília: UniCEUB, 2013.
ZIERO, G. W. A Implementação do Direito Internacional dos Direitos Humanos nas empresas multinacionais e transnacionais: uma análise jus sociológica. 2014. 112 f. Monografia (Graduação em Direito) - Centro Universitário Metodista do IPA, Porto Alegre, 2014.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Luiza Rosso Mota, Cibeli Soares Zuliani
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.(Veja Política de Acesso Livre).