La estructuración de la unidad del flujo de conciencia en el tiempo a partir del § 39 de las Lecciones, de Husserl
DOI:
https://doi.org/10.18815/sh.v14i25.709Palabras clave:
flujo de conciencia, retención, intencionalidad longitudinal, percepción temporalResumen
En este artículo presentamos la estructuración de la unidad del flujo de conciencia (Bewusstseinsfluss) y su continuum mediante el análisis de la conciencia retentiva, la intencionalidad longitudinal (Längsintentionalität) y la percepción temporal en Husserl, basados en el § 39 de las Lecciones sobre la Fenomenología de la Conciencia Interna del Tiempo. Nuestra hipótesis es que estos elementos juegan roles fundamentales en la organización de la experiencia consciente temporal, ya que la conciencia retentiva, tal como la describe Husserl, no solo conserva el pasado, sino que también constituye activamente la unidad continua del flujo de conciencia, integrando de manera fluida las experiencias pasadas con el ahora temporal (Jetzt). Esta capacidad es facilitada por la doble intencionalidad de la retención (doppelte Intentionalität der Retention), que permite a la conciencia estructurar sus vivencias temporales de manera continua y cohesionada. Además, la intencionalidad longitudinal opera en la transformación de las proto-sensaciones en estructuras retentivas más complejas, contribuyendo decisivamente a la continuidad temporal de la experiencia consciente. También exploramos la percepción temporal en la fenomenología husserliana, destacando cómo la interacción entre la constitución del tiempo inmanente (trascendental) y la inserción cuasi-temporal (quasi-zeitliche) de las fases del flujo de conciencia promueve una percepción unificada y continua del tiempo. Sostenemos que esta dinámica explica la temporalidad en la experiencia humana y subraya la importancia de la autoaparición (Selbsterscheinung) del flujo de conciencia para la cohesión de la vida consciente en la fenomenología husserliana.
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