Como o pensamento de Montaigne pode nos ajudar a viver melhor em nossos tempos?

Authors

  • Leandro Dos Santos Amorim PUC PR Orientador: Dr. Anor Sganzerla lattes: http://lattes.cnpq.br/0737568076559541 Orientando Leandro dos Santos Amorim lattes: http://lattes.cnpq.br/3170214120819988
  • Anor Sganzerla Vinculação: grupo marista/PUCPR.

DOI:

https://doi.org/10.18815/sh.2019v9n14.393

Keywords:

Aprender, educação, filosofar, morte.

Abstract

Da mesma forma que queremos manter uma “segura” distancia da morte enquanto terminalidade da nossa vida, ela vem sendo referenciada e iluminada por diferentes perspectivas a fim de desmistificar certa névoa de mistérios que a rodeia. Nesse sentido, o Ensaio “filosofar é aprender a morrer” de Montaigne, quer mostrar que a morte em hipótese alguma deve impedir a vida de ser vivida com intensidade. Nessa perspectiva, o filósofo irá diretamente revisitar e criticar questões que a rodeiam em sua contemporaneidade, e ao mesmo tempo que alertava sobre a necessidade de uma educação para a morte e também para a naturalidade em entende-la, pois assim temos a possibilidade de viver livremente sem as correntes da ideia de finitude.

Author Biographies

Leandro Dos Santos Amorim, PUC PR Orientador: Dr. Anor Sganzerla lattes: http://lattes.cnpq.br/0737568076559541 Orientando Leandro dos Santos Amorim lattes: http://lattes.cnpq.br/3170214120819988

Filósofo, mestrando em Bioética.

Anor Sganzerla, Vinculação: grupo marista/PUCPR.

Professor do mestrado em Biotética da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), professor adjunto do curso de Filosofia e professor permanente do programa de pós graduação stricto sensu em Bioética da PUCPR.

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), especialista em Filosofia pela PUCSP, graduado em Teologia pelo Instituto Teológico de São Paulo (ITESP), graduado em Filosofia pela PUCPR.

References

BRAHAMA, Fréderic. Das Hipotiposes aos Ensaios. Revista Sképsis, Ano V, número 8, 2012.

CARDOSO, Mateus Ramos & AMORIM, Wellington Lima. Sobre a necessidade de morrer. Filosofia Ciência & Vida. São Paulo, v.VI, n.87, p. 15-23. Out/2013.

CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário etimológico nova fronteira da língua portuguesa. 2ª ed. Editora Nova fronteira. Pág. 574. 2000.

DUARTE, B.T. Leituras sobre o problema nos ensaios de Michel Montaigne.2012. 138f. Dissertação (Mestrado) - UFMG.

MAGEE, Bryan. História da Filosofia. 5.ed. São Paulo: Ed. Loyola, 1999.

MONTAIGNE, Michel de. Ensaios I – De como filosofar é aprender a morrer. Tradução de Sérgio Milllet. Consultoria Marilena de Souza Chauí.; 5.ed. São Paulo: Nova Cultural. Coleção os pensadores. 1991.

MONTAIGNE, Michel de. Ensaios II – Da crueldade. Tradução de Sérgio Milllet. Consultoria Marilena de Souza Chauí.; 5.ed. São Paulo: Nova Cultural. Coleção os pensadores. 1991.

MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo. Editora 34, 2017.

MONTAIGNE, M. Os Ensaios (Livro I, cap. XIX) (Cia. das Letras/Penguin). Tradução de Rosa Freire D’Aguiar.

ORIONE, Eduino José de. A meditação da morte em Montaigne. São Paulo, 2012. Tese de Doutorado. Departamento de Filosofia, Universidade de São Paulo.

PLATÃO. Fédon. Tradução e notas de José Cavalcante de Souza. 5.ed. São Paulo. Nova Cultura. Coleção os pensadores. 1991.

SCHOPENHAUER, Arthur. Da morte. São Paulo: Martin Claret, 2006

Published

2019-07-11

How to Cite

Amorim, L. D. S., & Sganzerla, A. (2019). Como o pensamento de Montaigne pode nos ajudar a viver melhor em nossos tempos?. Saber Humano: Revista Científica Da Faculdade Antonio Meneghetti, 9(14), 145–153. https://doi.org/10.18815/sh.2019v9n14.393

Issue

Section

Interdisciplinar