Como o pensamento de Montaigne pode nos ajudar a viver melhor em nossos tempos?
DOI :
https://doi.org/10.18815/sh.2019v9n14.393Mots-clés :
Aprender, educação, filosofar, morte.Résumé
Da mesma forma que queremos manter uma “segura” distancia da morte enquanto terminalidade da nossa vida, ela vem sendo referenciada e iluminada por diferentes perspectivas a fim de desmistificar certa névoa de mistérios que a rodeia. Nesse sentido, o Ensaio “filosofar é aprender a morrer” de Montaigne, quer mostrar que a morte em hipótese alguma deve impedir a vida de ser vivida com intensidade. Nessa perspectiva, o filósofo irá diretamente revisitar e criticar questões que a rodeiam em sua contemporaneidade, e ao mesmo tempo que alertava sobre a necessidade de uma educação para a morte e também para a naturalidade em entende-la, pois assim temos a possibilidade de viver livremente sem as correntes da ideia de finitude.
Références
BRAHAMA, Fréderic. Das Hipotiposes aos Ensaios. Revista Sképsis, Ano V, número 8, 2012.
CARDOSO, Mateus Ramos & AMORIM, Wellington Lima. Sobre a necessidade de morrer. Filosofia Ciência & Vida. São Paulo, v.VI, n.87, p. 15-23. Out/2013.
CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário etimológico nova fronteira da língua portuguesa. 2ª ed. Editora Nova fronteira. Pág. 574. 2000.
DUARTE, B.T. Leituras sobre o problema nos ensaios de Michel Montaigne.2012. 138f. Dissertação (Mestrado) - UFMG.
MAGEE, Bryan. História da Filosofia. 5.ed. São Paulo: Ed. Loyola, 1999.
MONTAIGNE, Michel de. Ensaios I – De como filosofar é aprender a morrer. Tradução de Sérgio Milllet. Consultoria Marilena de Souza Chauí.; 5.ed. São Paulo: Nova Cultural. Coleção os pensadores. 1991.
MONTAIGNE, Michel de. Ensaios II – Da crueldade. Tradução de Sérgio Milllet. Consultoria Marilena de Souza Chauí.; 5.ed. São Paulo: Nova Cultural. Coleção os pensadores. 1991.
MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo. Editora 34, 2017.
MONTAIGNE, M. Os Ensaios (Livro I, cap. XIX) (Cia. das Letras/Penguin). Tradução de Rosa Freire D’Aguiar.
ORIONE, Eduino José de. A meditação da morte em Montaigne. São Paulo, 2012. Tese de Doutorado. Departamento de Filosofia, Universidade de São Paulo.
PLATÃO. Fédon. Tradução e notas de José Cavalcante de Souza. 5.ed. São Paulo. Nova Cultura. Coleção os pensadores. 1991.
SCHOPENHAUER, Arthur. Da morte. São Paulo: Martin Claret, 2006
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.(Veja Política de Acesso Livre).