La (in)eficiencia de la Ley 14.550/2023: un estudio histórico-jurídico sobre el cambio en la Ley Maria da Penha
DOI:
https://doi.org/10.18815/sh.v14i25.658Palabras clave:
derechos, Ley María da Penha, feminismo, cambiar, Ley 14.550/2023Resumen
El objetivo de este artículo es el estudio histórico-jurídico de la Ley Maria da Penha y su función en la sociedad, permeando así todos los famosos cambios en el cuerpo textual de la ley y sus efectos. De esta manera, se analizan en profundidad las últimas modificaciones introducidas por la Ley 14.550/2023 sobre la citada ley. Además, se comprenden las posibles consecuencias en los tiempos modernos. Finalmente, se identifican los principales rubros que mantienen los índices de violencia contra las mujeres y dificultan la efectividad de la ley. Metodológicamente, el trabajo utiliza el método de enfoque hipotético deductivo, entendido como la falsificación de preposiciones hasta el pensamiento final. Además, los métodos procesales elegidos van más allá de los ámbitos histórico y comparativo.
Citas
BANDEIRA, R. Justiça julgou quase 200% a mais de casos de feminicídio em 2021. In: Conselho Nacional de Justiça, 1 de jul. de 2022. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/justica-julgou-quase-200-a-mais-de-casos-de-feminicidio-em-2021/#:~:text=Em%20relação%20a%20casos%20novos,1%2C9%20mil%2C%20respectivamente. Acesso em: 04 jan. 2023.
BIANCHINI, A.; DE ÁVILA, T. P. Lei n. 14.550/2023: Uma intepretação autêntica quanto ao dever estatal de proteção às mulheres. In: Meu site Jurídico, 20 de abril 2023. Disponível em: https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2023/04/20/lei-n-14-450-2023-uma-intepretacao-autentica-quanto-ao-dever-estatal-de-protecao-as-mulheres/. Acesso em: 17 jun. 2023.
BRASIL. Lei Nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Brasília, DF: Diário Oficial da União, [2006]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm. Acesso em: 18 set. 2023.
BRASIL. Lei Nº 13.641, de 3 de abril de 2018. Brasília, DF: Diário Oficial da União, [2018]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13641.htm#art2. Acesso em: 18 set. 2023.
BRASIL. Lei Nº 13.827, de 13 de maio de 2019. Brasília, DF: Diário Oficial da União, [2019a]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/l13827.htm. Acesso em: 03 jan. 2023.
BRASIL. Lei Nº 13.871, de 17 de setembro de 2019. Brasília, DF: Diário Oficial da União, [2019b]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13871.htm. Acesso em: 18 set. 2023 .
BRASIL. Lei Nº 13.882, de 8 de outubro de 2019. Brasília, DF: Diário Oficial da União, [2019c]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13882.htm#art2. Acesso em: 18 set. 2023.
BRASIL. Lei Nº 13.894, de 29 de outubro de 2019. Brasília, DF: Diário Oficial da União, [2019d]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13894.htm#art1. Acesso em: 18 set. 2023
BRASIL. Lei Nº 13.984, de 3 de abril de 2020. Brasília, DF: Diário Oficial da União, [2020]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/L13984.htm. Acesso em: 18 set. 2023
BRASIL. Lei Nº 14.550, de 19 de abril de 2023. Brasília, DF: Diário Oficial da União, [2023]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14550.htm#art1. Acesso em: 18 set. 2023.
BRASIL. Senado Federal. Projeto de Lei Nº 1604 de 2022, altera a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para dispor sobre as medidas protetivas de urgência e estabelecer que a causa ou a motivação dos atos de violência e a condição do ofensor ou da ofendida não excluem a aplicação da lei. Brasília, DF: Senado Federal, [2022]. Disponível em: https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/153558. Acesso em: 04 jan. 2023.
CAMPOS, C. H. de; MACHADO, I. V. Lei Maria da Penha – Lei n. 11.340 de 7 de Agosto de 2006. In Manual de Direito Penal com Perspectiva de Gênero, org. Carmen Hein de Campos, Ela Wiecko V. de Castilho, 2ª tiragem, 195-216. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2022, p. 198.
CAVALCANTE, E. C. M. Apontamentos sobre as medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha. Cadernos Jurídicos, São Paulo, ano, v. 15, p. 113-132, jan./abr. 2014. Disponível em: https://www.tjsp.jus.br/download/EPM/Publicacoes/CadernosJuridicos/38vd%2009.pdf?d=636688301325046003. Acesso em: 19 set. 2023.
CUNHA, R. S.; FERNANDES, V. D. S. Lei 14.550/2023: Altera a Lei Maria da Penha para garantir maior proteção da mulher vítima de violência doméstica e familiar. In: Meu Site Jurídico, 20 de abril de 2023. Disponível em:https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2023/04/20/lei-14-550-2023-altera-a-lei-maria-da-penha-para-garantir-maior-protecao-da-mulher-vitima-de-violencia-domestica-e-familiar/. Acesso em: 03 jan. 2023.
DE AVILA E SILVA, F.; MARCANDELI, R. Lei altera Maria da Penha para reforçar a natureza da medida protetiva de urgência. In: Consultor Jurídico, 9 maio de 2023. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2023-mai-09/silvae-marcandeli-reforco-natureza-medida-protetiva-urgencia. Acesso em: 18 set. 2023.
DIAS, M. B. A lei Maria da Penha na Justiça: A efetividade da Lei 11.340/2006 de combate a violência doméstica e familiar contra a mulher. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010.
FBSP - Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil. 4. ed. In: Datafolha Instituto de Pesquisas, 2023. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2023/03/visiveleinvisivel-2023-relatorio.pdf. Acesso em 12 de ago. 2023.
GARCEZ, W. A vontade da vítima na Lei Maria da Penha: o paradoxo criado pela jurisprudência. In: Meu Site Jurídico, 24 de abr. 2020. Disponível em:https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2020/04/24/vontade-da-vitima-na-lei-maria-da-penha-o-paradoxo-criado-pela-jurisprudencia/. Acesso em: 18 set. 2023.
GARCEZ, W. Comentários sobre a Lei 13.641/18: A criminalização do descumprimento de medida protetiva de urgência da Lei Maria da Penha. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 23, n. 5396, 10 abr. 2018. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/65222. Acesso em: 18 set. 2023.
MACHADO, M. R. DE A.; GUARANHA, O. L. C. Dogmática jurídica encarnada: a disputa interpretativa em torno das medidas protetivas de urgência e suas consequências para a vida das mulheres. Revista Direito GV, v. 16, n. 3, p. e1972, 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/2317-6172201972. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rdgv/a/QYfBZC5GtKrXHv8wzDGyFKG/?lang=pt#. Acesso: 21 de nov. de 2023
NASCIMENTO, R.; COLLINS, P. H. Pensamento Feminista Negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. Pós - Revista Brasiliense de Pós-Graduação em Ciências Sociais, [S. l.], v. 15, n. 1, p. 7, 2020. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/revistapos/article/view/29460. Acesso em: 20 ago. 2023.
Observe - Observatório pela Aplicação da Lei Maria da Penha. Condições para aplicação da Lei n. 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) nas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) e nos Juizados de Violência Doméstica e Familiar nas capitais e no Distrito Federal: Relatório Final. Salvador: Observe, 2010. Disponível em: http://www.observe.ufba.br/_ARQ/Relatorio%20apresent%20e%20DEAMs.pdf. Acesso em: 19 dez. 2023.
PASINATO, W. Lei Maria da Penha Novas abordagens sobre velhas propostas. Onde avançamos?. Civitas: revista de Ciências Sociais, [S. l.], v. 10, n. 2, p. 216-232, 2010. DOI: 10.15448/1984-7289.2010.2.6484. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/view/6484. Acesso em: 18 set. 2023.
PASINATO, W. Oito anos de Lei Maria da Penha. Revista Estudos Feministas, v. 23, n. 2, p. 533-545, maio 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-026X2015v23n2p533. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/38874/29353. Acesso em: 18 set. 2023.
SAFFIOTI, H. I. B. Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero. Cadernos pagu, p. 115-136, 2001.
SANTOS, J. V. T. A violência como dispositivo de excesso de poder. Sociedade e Estado, Brasília, v. 10, n. 2, p. 281-298, 1996.
SILVA, C. Palavra da mulher é suficiente para direito à medida protetiva de urgência, diz lei Maria da Penha. Poder Judiciário do Mato Grosso, 23 de maio de 2023. Disponível em: https://www.tjmt.jus.br/noticias/74402. Acesso em: 2 de jan. 2023.
SEVERI, F. C. Enfrentamento à violência contra as mulheres e à domesticação da Lei Maria da Penha: elementos do projeto jurídico feminista no Brasil. 2017. 240 f. Tese (Doutorado em Direitos Humanos) - Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2017. DOI: https://doi.org/10.11606/T.107.2017.tde-22062017-093152. Acesso em: 04 dez. 2023.
VARGAS, R. A. Acceso a la justicia para las mujeres… el labirinto androcêntrico del derecho. Revista IIDH, Vol. 53, p. 33-62, 2011. Disponível em: https://www.corteidh.or.cr/tablas/r26673.pdf. Acesso em: 15 jan. 2023.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 MARIA FERNANDA FELDMANN, Guilherme Kormann Berger, FERNANDA MARTINS
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.(Veja Política de Acesso Livre).